Entre os dias 02 ao dia 10 de julho acontece a vigésima sexta edição da Bienal internacional do Livro aqui em São Paulo no Expo Center Norte. Tradicional de uma pausa de um ano para acontecer em São Paulo, reúne um público gigante por uma única paixão, a Literatura!
Por conta da pandemia e quarentena, estávamos sem Bienal, desde 2019, onde ela aconteceu no Rio de Janeiro, e rolou muita coisa naquele ano, sobre inclusão LGBTQIA+ no país.
Bom, depois de 3 anos a edição volta aqui em São Paulo, trazendo diversos stands e interações para seu público, que é gigante e atrai todas as idades. Por conta da quarentena muitas pessoas tomaram o ato da leitura novamente, e por conta disso esse ano tivemos um público gigantesco e uma variedade de editoras na bienal, para atingir qualquer público e faixa etária, por isso que foi considerado o evento pós pandemia com maior público desde então, mas será que voltou a ser como era antes? Melhorou? Piorou? Como foi essa volta? Isso que vamos falar um pouco hoje.
Sou uma grande frequentadora da Bienal, desde de pequena, sempre fui ou na semana ou no final de semana, antigamente a bienal era em outro espaço maior, e entre os meses de junho e julho.
Para ser sincera senti falta do espaço maior esse ano, todos os anos eles recebiam mais ou menos a mesma quantidade de leitores, e você não de sentia tão apertado quanto se sentiu esse ano, andando pelos stands (e deveria ter mais espaço por conta que acabamos de sair de uma pandemia), outro ano foi muito mais organizado, questão de entrada, compra de ingressos, sinalizações, o espaço da entrada era maior e não tinha perigo de passagem de carro. A entrada do evento era muito desorganizado, não tinha ninguém sinalizando no primeiro final de semana, o que foi melhorando durante a semana, porque no outro domingo a entrada estava mais fácil, outro problema também foi a entrada, você tinha que andar muito, quando digo muito é MUITO mesmo.
Os preços estavam um absurdo, tanto para comer e comprar, poucas são as editoras que tiveram bons descontos, a leitura deveria ser algo acessível nesse país, principalmente em eventos como esses onde a maior parte é um público juvenil que precisa criar o hábito de leitura, que é super importante, mas como fazer isso com o preço do livro de um evento que deveria tornar ele mais acessível, duplica e muitas vezes triplica. Em relação a comida, estava acho que até pior que o preço dos livros. Além disso não foi verificado nenhuma vez a carteirinha de vacinação.
Por mais que tiveram muitos pontos negativos, teve pontos positivos também nessa bienal. Teve muitos brindes, principalmente marca páginas, bastante promoções, teve muitos totens de álcool gel pela bienal, além dos painéis, autógrafos e ter bastante inclusão.
Acredito que os problemas estão ligados a desorganização, por ser um evento pós pandemia, acredito que na edição do Rio de Janeiro em 2023 vai estar melhor.
Agora, vamos falar da parte sobre o “eu consumidor”, repetindo os preços estavam um absurdo de caro, era poucas as editoras que você encontrava um bom desconto, tinha muitos stands de livros por 10 reais, mas você tinha que garimpar muito para encontrar algo, as filas para entrar nos stands e para pagar estavam enormes.
Mas a Bienal do livro 2022, foi incrível, tirou um pouco aquela saudade de evento que estávamos sentindo, porquê todo evento tem o seu perrengue de sempre. Deu para pegar autógrafos, ainda vai vir muito conteúdo legal feito pelo Geek&Feminist na Bienal do livro. Quem foi espero que tenha comprado muita coisa e quem ainda não foi, não esqueçam que ano que vem tem no Rio de Janeiro e 2024 em São Paulo.