CRÍTICA: Homem-Aranha – Sem Volta para Casa: Quando a nostalgia é trabalhada da melhor forma.

Nessa quinta (16) chegou aos cinemas o tão aguardado Homem-Aranha: Sem Volta para Casa. Com direção de Jon Watts e o retorno de Tom Holland como protagonista, o mais novo longa colaborativo entre Sony e Marvel estreou com todo o hype e emoção que só o amigo da vizinhança consegue gerar.

Desde Homem-Aranha: Longe de Casa e o final que deixou todo mundo surpreso, pelo fato da identidade dele ter sido revelada, muito se especulava sobre o que poderia acontecer na sequência e como o herói lidaria com sua vida dando um giro completo.

Juntando a expectativa e o medo de falhas, por conta do retorno do Jon Watts, após o fiasco que foi o terceiro filme do miranha do Tobey, o filme foi surpreendentemente bom e elevou o nível de fanservice que os fãs sempre desejam nas adaptações de quadrinhos. Foi um filme para os fãs.

O Peter Parker do Tom Holland amadureceu durante todo o filme, passou por estágios de sofrimento que faz o Homem Aranha ser o maior herói da Marvel. Com um começo ainda “imaturo”, o Peter buscava apenas corrigir o erro do Mysterio – revelar a identidade do herói – e voltar a ter sua vida antiga de volta com apenas aqueles que ele amava sabendo quem ele realmente era. Esse foi o início pra várias reviravoltas que fizeram o filme ser o que é.

Homem-Aranha 3: Quando a nostalgia é trabalhada da melhor forma.(Homem-Aranha: Sem Volta para Casa/Marvel Studios/Divulgação)

Vilões antigos, aparição surpresa e maravilhosa, referências, vilões que com certeza aparecerão no futuro, easter eggs… Ao falar desse filme a vontade de soltar spoiler é gigante. Até as frases de efeito, que geralmente são uma porcaria no MCU, ficaram boas nesse filme.

A mentalidade dos roteiristas para a história foi usar um enredo que mostrasse o amadurecimento do Peter e o fim definitivo de um ciclo. Da cena inicial do Peter fazendo o acordo com o Doutor Estranho à cena final, o tom do filme foi algo que se encaixou e fez o filme ser o fim ideal dessa fase do personagem.

Sobre a introdução dos vilões? A aparição dos vilões que já conhecemos e amamos foram muito boas. A emoção de ter o Dr. Octopus do Alfred Molina e o Duende Verde do Willem Dafoe em uma sequência e pouco depois já ver em tela o Homem Areia, Elektro e Lagarto foi algo que apenas Vingadores: Ultimato foi capaz de passar.

Mas como nem tudo são flores, o filme teve umas falhas ridículas, coisas que seriam facilmente corrigidas ainda mais com o investimento que esse filme teve. O CGI foi tão ruim em uma parte da cena final que você percebe que tentaram ocultar o câmera e falharam porque era possível ver a sombra dele. Foi algo que não estragou a experiência, mas por ser algo tão besta nem parecia que o filme era de um dos maiores estúdios atuais. Ficou feio viu Sony e Marvel?!

Enfim, Homem-Aranha: Sem Volta Pra Casa serve de certa forma para corrigir o curso do herói e explicar quem é o Peter Parker. Ficamos livres finalmente do Tony Stark e conseguimos ver o amigo da vizinhança crescer e ter sua própria personalidade. Esperamos que na sequência ele continue desse jeito e evolua como Peter, não como sombra de alguém.

P.S: Temos duas cenas pós que valem MUITO a pena. 🕷️👅✨🌀

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