CRÍTICA: WandaVision

WandaVision: Kevin Feige fala de possível segunda temporada

Na semana passada, sexta-feira (5) na Disney+, saiu o último episódio da primeira série de expansão do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) para esse tipo de formato. Desde seus primeiros episódios a série gerou uma alta expectativa no mundo inteiro, e uma grande aceitação do público alvo, sendo uma plataforma de streaming, quando o público já está acostumado a receber uma temporada completa no dia de lançamento, WandaVision conseguiu manter um público fiel para assistir um episódio novo a cada final de semana, usando eu como exemplo que acordava cinco horas da manhã toda sexta-feira para ver um novo episódio antes de todo mundo para não receber spoiler, acho que a série matou um pouco da saudade de você ficar ansioso para o lançamento de algo e ver antes de todo mundo.

WandaVison, com nove episódios ao todo, de 30 á 50 minutos, com ótimas aberturas, encerramentos e as famosas cenas pós crédito do MCU, minissérie escrita por Jac Schaeffer e dirigida por Matt Shakman, com uma premissa diferente, interligando com o formato de sitcom, apresentando algo que bem diferente que estávamos acostumados, sendo apoiada nos acontecimentos após Vingadores: Guerra infinita e Vingadores: Ultimato, traz os retornos de Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen) e Visão (Paul Bettany), para uma narrativa de casal de sitcoms se passando por diferentes tipos de épocas. 

Aviso: o texto vai conter spoilers.

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A qualidade técnica da produção é incrível, desde os figurinos e ambientação para os cenários de sitcoms antigos, fazendo o telespectador ter uma viagem para essa época, toda a trama e roteiro dos três primeiros episódios fazem você criar essa sensação, tendo algumas brechas abertas, para o telespectador começar a ficar se perguntando, além que a série já começa com as perguntas de como a Wanda criou todo esse universo e o porquê, e ao decorrer também te deixa intrigado com os fatos que começam a dar errado na realidade perfeita dela, como: chamarem nome dela no rádio, quando caiu um objeto colorido no cenário preto e branco e entre outros acontecimentos.

WandaVision: Teyonah Parris Never Thought Monica Rambeau Would Join MCU

No quarto episódio “Interrompemos este Programa”, mostra uma das melhores coisas da série, que é a amizade do trio Monica Rambeau (Teyonah Parris), Jimmy Woo (Randal*l Park), e Darcy Lewis (Kat Dennings), e voltamos para a parte “MCU”, mostrando como tudo começou para desvendar o que aconteceu na cidade de Westview em Nova Jersey, local onde Wanda e Visão moram enquanto são estrelas da sitcom “WandaVision” (exibida também dentro da série), sendo um episódio explicativo que no final dele é o final do terceiro episódio que mostra a Wanda expulsando a Monica Rambeau da realidade criada.

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Então nos episódios 5 ao 7, ficou dividido entre os acontecimentos da sitcom “WandaVision” e o MCU, criando um ótimo equilíbrio e explicando muito bem entre as duas tramas, sendo a fórmula “série dentro da série”, mostrando mais de outros personagens como a Agnes (Kathryn Hahn) fazendo a vizinha chata, Billy e Tommy Maximoff sendo uma das melhores coisas da série, essas suas crianças encantaram todo mundo e a nossa maior decepção “Pietro Maximoff” (Evan Peters).

Nos episódios 8 e 9, já abandonado o formato de sitcom e mostrando a trama já apontando para os acontecimentos do MCU, com a Agnes se apresentando como Agatha Harkness, e perguntando como Wanda com todos os poderes dela usa para criar uma realidade de brincar de casinha, faz o público conhecer a história da Wanda a fundo, dando um grande crescimento do personagem, mostrando todo o seu luto e dor até finalmente se tornar a feiticeira escarlate.

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Agora vamos lá, com a conclusão…

Acredito que toda a minissérie foi um grande desenvolvimento e aprofundamento de personagens, como a Wanda, até mesmo do Visão, eu não era muito simpatizante do casal, mas essa minissérie me deixou com emocionada com o final da Wanda agradecendo aos gêmeos por eles escolheram ela para ser a mãe deles, o grande ponto positivo foi essa questão de desenvolver personagens até então coadjuvantes no MCU em nove episódios bem dirigidos e escritos.

Mas mais uma vez a Marvel esqueceu que tem um público cativo, e que eles poderiam ter apostado mais ainda, criamos toda uma expectativa em volta  do que foi falado e apresentado, principalmente por conta de ser uma introdução para o segundo filme do Doutor Estranho. A série fecha de uma maneira que não deixa ponta solta, deixa tudo explicado, o que era um dos maiores medos, mas o “grande final” prometido se perde novamente para a fórmula MCU, chegando a ser frustrante, por não abordar sobre o multiverso, mutantes ou até mesmo o Mephisto.

Ao mesmo tempo WandaVision cumpriu com tudo que foi apresentado, fechando de uma maneira redondinha e no final com uma grande batalha estilo MCU, deixando apenas algumas pontas soltas, até mesmo para a sequência de Capitã Marvel. 

Ela estreou muito bem o MCU para universo de séries no streaming, deixando fãs intrigados e conseguindo um número alto de audiência, tirando o fato que se sentimos um pouco tombados pelas grandes expectativas, fomos enganados pelo Kevin Feige novamente e pela nossa expectativa, acredito que ela serviu o seu propósito, que foi mostrar o desenvolvimento da Wanda até se tornar a feiticeira escarlate e ser a grande estreia do MCU na Disney+.

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Na próxima semana temos Sam Wilson (Anthony Mackie) e Bucky Barnes (Sebastian Stan) em Falcão e o Soldado Invernal, sendo a segunda série da Marvel na plataforma Disney+, para matar mais ainda a saudade do MCU.  

 

  

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