CRÍTICA: A Visibilidade Bissexual de Kieta Hatsukoi

Começando como um mangá, “Kieta Hatsukoi” obra escrita e ilustrada por  Wataru Hinekure  virou série em 2021, estrelado por Ren Meguro (Ida) e Michieda Shunsuke (Aoki). A longa irá contar com 10 episódios, e está sendo elogiado pela fidelidade da história.

A visibilidade Bissexual sem estereótipos

De forma divertida, conta a História de Aoki (Michieda Shunsuke) , ainda na escola, e seu amor não correspondido por sua amiga, Hashimoto (Fukumoto Riko) Ao ler na borracha da sua amiga o nome do menino em sua frente, Ida (Ren Meguro) ele acaba em uma confusão, onde o sério e gentil Ida acredita que Aoki tem uma paixão por ele. Saindo dos clichês de triângulos amorosos e personagens femininas tóxicas, “Kieta Hatsukoi” é na verdade uma história fluída e sobre amizades sinceras.

De forma rara, o romance fala sobre Bissexualidade de forma não estereotipada, lidando com o assunto de forma divertida e natural. Aoki deixa claro que possuía sentimentos por Hashimoto, porém, após o mal entendido, ele tenta entender seus próprios sentimentos por Ida, que é um menino. Ele embarca em declarações e monólogos engraçados, tentando entender de quem, afinal, ele sente ciúmes e afeição. A sexualidade dos personagens nunca foi de fato dita, dado pelo o fato de que o manga ainda está em andamento. Porém, é dado como um headcanon para os fãs que Aoki é bissexual, e de forma mais interessante que foi um consenso de qualquer pessoa que ler ou assiste.  A carência de  representações bissexuais dessa forma, com menos estereótipos ou clichês de traição fica claro com o sucesso eminente da série japonesa.

Aoki é engraçado, romântico e tímido, e claramente, foi apaixonado por duas pessoas, em diferentes épocas. Kieta Hatsukoi lida de forma natural o ato de se descobrir durante a adolescência, e as dificuldades de entender sua própria sexualidade nos dias atuais.

Um clichê responsável

Além disso, a obra fala sobre a descoberta do primeiro amor e em amizades honestas. Hashimoto, uma personagem feminina semelhante ao protagonista, Aoki, faz você se apaixonar por personagens femininas e o arco de superar timidez. Junto com Akkun (Suzuki Jin Hayato) o melhor amigo de Aoki, temos cenas engraçadas e emocionantes sobre descobertas e ser sincero sobre seus sentimentos. A dinâmica de quatro personagens totalmente diferentes fica sincera e divertida, fazendo tanto a série quanto o mangá serem leves e interessantes de ler. Com a grande responsabilidade de falar sobre sexualidade, Kieta Hatsukoi conseguiu fazer isso de forma leve e responsável.

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