ANÁLISE | Homem-Aranha: Sem Volta para casa é um presente nostálgico e um louvor a essência do herói.

Tecnologia avançada, multiverso, heróis cuja força vem de armaduras inteligentes. Qualidades de um era de Vingadores, mas não de um herói cuja a essência é a simplicidade, família e adolescência.
O homem aranha de Tom Holland foi sensacional no primeiro filme, “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” (2017)
Animador, inocente, um pouco diferente e divertido, com um ar para uma nova geração. Algumas críticas óbvias, de pessoas que sentiram falta de referências, cuja vieram dos primeiros filmes do herói (Homem-Aranha 1, 2 e 3) protagonizado por Tobey Maguire. Mas, para ser bom, não precisa ser igual, apenas ter a mesma essência.

Miles Morales estourou de sucesso. Homem-Aranha no Aranhaverso (2018) tinha tudo para ser detonado nas redes sociais: Seria o primeiro Homem-Aranha negro nas telas grandes. Um universo diferente. Entretanto, o sucesso foi nítido: Não haviam tirado a essência do personagem. Os homens aranhas podem ser vários, mas a essência é apenas uma.

Voltando a Tom Holland, com muitas idas e voltas, críticas boas e arrebatadoras, um ar de um novo “Homem de ferro” e Peter usando os óculos do mesmo, a pergunta pairou no ar: É isso? Esse é o caminho? “Homem Aranha: Longe de Casa” deixou isso para todos os fãs.

A resposta é clara: Não. O terceiro filme com nosso protagonista Tom Holland, é a volta da essência do herói. Uma volta talvez apressada, reparando a decepção de alguns fãs. Tom Holland até mesmo atuou parecido com seu pioneiro, Tobey Maguire, claro, com um pouco mais de experiência, em algumas cenas de choro e até mesmo, a luta na sacada com o duende verde. Não uma cópia, mas uma clara inspiração e tentativa de nostalgia para a tela.
Com os três juntos, me fez pensar que o Homem-Aranha mais oposto dali era o de Andrew Garfield. O que não é uma crítica, pois ser diferente não significa ruim. Ruim é tirar a essência, o que não aconteceu no Espetacular Homem-Aranha, mesmo que não tenha sido bem aceito pelo público. Tobey Maguire e Tom Holland possuem finais de filmes parecidos, lutas e até mesmo algumas expressões. Foi proposital? Acredito que sim. A nostalgia é algo que nos faz esquecer os erros do segundo filme muito rápido. Com a nova linha que a Marvel tem seguido, a continuação pareceu esperançosamente bem, com o sentimento de que, não precisa ser igual, mas Peter Parker e Homem Aranha sempre necessitam ter a mesma essência. E a Marvel irá honrar isso

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2 Comentários

  1. Olá thalyta reis, boa noite. E minha nossa….eu me encontro extremamente ansioso para assistir esse novo filme do homem aranha, principalmente depois da sua análise, eu senti que o homem aranha, da Marvel se perdeu no tempo….criando literalmente outro personagem, mas fico feliz ao ler isso em saber que eles recuperaram a linha/essência do homem aranha. E mais, muito obrigado pelas suas análises, o seu nível profissional é Muito alto e isso passa muita confiança…assim como toda a equipe da Geek e Feminist.

  2. Concordo totalmente. Eu senti falta da essência do Peter Parker nos filmes anteriores com o Tom Holland, principalmente no segundo, mas esse terceiro reparou o erro.

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