Linda e Letal. Vencer é seu destino. Depois de cumprir um ano de trabalhos forçados nas minas de sal de Endovier por seus crimes, Celaena Sardothien, 18 anos, é arrastada diante do príncipe. Príncipe Dorian lhe oferece a liberdade sob uma condição: ela deve atuar como seu campeão em um concurso para encontrar o novo assassino real. Seus adversários são ladrões e assassinos, guerreiros de todo o império; cada um patrocinado por um membro do conselho do rei. Se ela vencer seus adversários, em uma série de etapas eliminatórias, servirá no reino durante três anos e – em seguida – terá sua liberdade concedida. Celaena acha suas sessões de treinamento (com o capitão da guarda Westfall) desafiadoras e exaustivas. Mas ela está entediada com a vida da corte. As coisas ficam um pouco mais interessantes quando o príncipe começa a mostrar interesse por ela. Mas é o rude capitão Westfall que parece entendê-la melhor. Então um dos outros concorrentes aparece morto rapidamente seguido por outros. Pode Celaena descobrir quem é o assassino antes que ela se torne a nova vítima? A medida que a investigação da jovem assassina se desenrola, a busca por respostas a leva descobrir um destino maior do que jamais poderia ter imaginado.
Achei a narrativa da autora muito boa. Desde as cenas mais dramáticas até as cenas de luta; todas são tão bem escritas que eu realmente me senti dentro da história. Sobre os personagens, digo o mesmo. Trata-se de personagens complexos e bem desenvolvidos. Por exemplo, temos Celaena, uma assassina, ou melhor, a maior assassina de todo Adarlan. Entretanto, apesar da personagem já ter derramado tanto sangue, a autora nos mostra que – atrás daquela assassina – existe uma menina humana, que ama ler e também tem problemas como qualquer outra garota de sua idade.
“- Por que nenhum de vocês está aqui?
– Guardas são inúteis em uma biblioteca.
Ora, como ele estava errado! Bibliotecas estavam cheias de ideias. Talvez as mais perigosas e poderosas armas.” (p. 61)
Um único ponto negativo é ser óbvio quem era o(a) assassino(a) misterioso(a) na narrativa. Entretanto, suas razões não são tão fáceis de se descobrir até que você leia o que levou a personagem a fazer isso. Não é algo simples… contudo isso que torna a trama muito interessante. O leitor acompanha os capítulos sempre querendo procurar respostas. Quando a autora as mostra… bem… não posso falar muito.
Por fim, recomendo esse livro a quem gosta de fantasia. Mas não espere um conto de fadas, porque “Trono de Vidro” não apresenta essa característica. É uma leitura que flui muito bem. Assim que você começar a ler, provavelmente não vai querer parar.