Dos 70 títulos nacionais selecionadas para o Festival do Rio deste ano, cinco são coproduções da Globo Filmes. Disputam o Troféu Redentor na competição oficial Perlimps, de Alê Abreu, Sociedade do Medo, de Adriana L. Dutra, e Lilith, de Bruno Safadi, e, são exibidos na mostra especial Hors Concours, Derrapada, de Pedro Amorim, e Pérola, de Murilo Benício. O FestRio ocorre de 6 a 16 de outubro em diversas salas de cinema do Rio de Janeiro.
Concorrendo na categoria longa-metragem de ficção da Première Brasil está Perlimps, de Alê Abreu, cineasta indicado ao Oscar 2016 por “O Menino e o Mundo”. A animação se passa em uma floresta encantada e narra a jornada de aventura e fantasia de Claé e Bruô, agentes secretos de reinos rivais que precisam se unir para capturar os Perlimps, criaturas misteriosas capazes de encontrar um caminho para a paz e salvar o mundo onde vivem.
Na categoria de longas documentários está a obra de Adriana L. Dutra, Sociedade do Medo, uma reflexão crítica sobre a pandemia do medo que assola a humanidade. Ao longo de 76 minutos, Adriana apresenta entrevistas realizadas com especialistas de diferentes realidades socioculturais ao redor do mundo e investiga a construção da sociedade a partir da ótica do medo, propagando pânico e insegurança. Fato curioso é que as filmagens tiveram início antes do início da pandemia de covid-19 e, em 2020, seguiram, de forma remota.
Na categoria Novos Rumos compete o longa de Bruno Safadi, Lilith, épico experimental e contemporâneo sobre a deusa que, de acordo com a mitologia, teria sido a primeira esposa de Adão, antes de Eva.
Este ano, a Première Brasil conta com o voto popular para a escolha de melhor filme de ficção, melhor documentário e melhor curta.
O Hors Concours Derrapada, novo longa de Pedro Amorim, é uma adaptação do romance “Slam”, do escritor e roteirista inglês Nick Hornby, e conta a história de Samuca (Matheus Costa), um skatista de 17 anos que descobre que a namorada Alicia (Heslaine Vieira) está grávida. Ele sente que repete a derrapada da mãe Melina (Nanda Costa), que engravidou dele com a mesma idade, ao mesmo tempo em que deseja ser um pai melhor do que o dele.
Já a comédia dramática Pérola, de Murilo Benício, é baseada em um dos maiores sucessos do teatro brasileiro, em que a história da matriarca Pérola é contada através do olhar e da memória de seu filho Mauro, que fala sobre o reencontro entre mãe e filho, suas desavenças e festas, que briga e faz as pazes, como toda família.