A Última Floresta recebeu dois prêmios na noite de ontem, na cerimônia de entrega do Grande Prêmio de Cinema Brasileiro 2022, realizada na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. Escrito por Davi Kopenawa Yanomami e Luiz Bolognesi, o filme foi premiado em uma das principais categorias da noite – a de Melhor Longa-Metragem Documentário — e também na de Melhor Montagem, para Ricardo Farias.
Foi na entrega do troféu de melhor documentário que a plateia se levantou para aplaudir o Xamã e líder indígena antes de ouvir suas palavras. “Eu fico muito contente e feliz, agradeço ao público, estou aqui conhecendo muitas pessoas que lutam pela nossa luta, pelo direito da terra, dos nossos costumes. Isso é importante para nós todos. Eu fico muito contente em ter sido chamado para falar para tantas pessoas”, disse Kopenawa.
“Dedico esse prêmio sobretudo ao povo Yanomami, que luta para defender a floresta e para criar um futuro para os filhos e filhas das minhas filhas e de todos nós”, completou Luiz Bolognesi, que também assina a direção do longa.
Produzido por Caio Gullane, Fabiano Gullane, Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi, A Última Floresta é coprodução Gullane e Buriti Filmes, em associação com a Hutukara Associação Yanomami e o Instituto Socioambiental.