CRÍTICA | The Last Of Us – ” O novo cenário apocalítico para nossa sociedade atual”

Na tradução da primeira da estrofe de Never Let Me Down Again, da banda inglesa Depeche Mode, que embalou a cena final do primeiro episódio de The Last of us, já diz.

“Eu estou dando uma volta com meu melhor amigo
Espero que ele nunca me desaponte de novo
Ele sabe aonde está me levando
Levando-me aonde eu quero estar
Eu estou dando uma volta com meu melhor amigo”

Nela, já se tem uma conexão com a história, que teria um grande desenvolvimento em nove episódios surpreendentes, de tirar o folego e com uma grande aprovação do público já fã da história e o que se tornaria fã, naquele domingo se iniciava a adaptação live-action, de um dos jogos mais premiados atualmente com uma história digna de qualquer premio,  o The Last Of Us.

No primeiro jogo The Last Of Us, conhecemos e simpatizamos, com Joel Miller, um homem que perde sua filha Sarah, no começo do cenário apocalítico que começa á se instalar, onde é descoberto um fungo chamado ‘Cordyceps’, e que infecta toda a humanidade. Após a perca da sua filha, iniciamos a jornada de Joel, escolhemos sua história, matamos infectados com ele, aceitamos a missão de proteger e levar Ellie até os vagalumes e vivemos os sentimentos dele. O The Last Of Us, é um  jogo eletrônico de ação-aventura e sobrevivência desenvolvido pela Naughty Dog e publicado pela Sony Computer Entertainment. Ele foi lançado exclusivamente para PlayStation 3 em 14 de junho de 2013 e desde então conquista milhares de fãs pelo mundo todo.

Em março de 2020, foi anunciado o desenvolvimento da série live-action do The Last Of Us, com o mesmo criador de Chernobyl, o Craig Mazin e o próprio autor do jogo, o Neil Druckmann, essa dupla decidiu se unir para a criação e desenvolvimento do roteiro dos nove episódios, contando mais uma vez a história de Joel e Ellie, de uma maneira diferente e para um público maior. Todo projeto de adaptação onde o criador da história está trabalhando em conjunto com o criador ou quando se tem um apego com a história que está querendo passar para uma outra mídia maior do que onde ela foi se originalizada, é a chave do sucesso, o trabalho de Craig em conjunto com Neil, mostrou o quanto um parceria pode dar certo, e ser fiel a sua história original, The Last Of Us é uma aula de adaptação, ela acrescenta, valoriza e melhora a história original lançada em 2013, você consegue criar um apelo maior com os personagens principais e conhecer melhor a história dos mesmos, personagens que apenas conhecemos durante a jornada de Joel e Ellie, durante o jogo, ganharam uma importância maior na história em como apresentaram eles ao público, ganhando admiração das pessoas que não sabiam e não tinham a mínima ideia da história.

O inicio do primeiro episódio é uma aula de adaptação para qualquer futura adaptação que tente a chegar aos pés de The Last Of Us, para quem jogou, sabe o quanto é fiel toda primeira cena da série, além de ser um grande show de direção. A forma que apresentaram a contaminação e como se iniciou no mundo, é a grande cereja do bolo, confirmou que a teoria que o ‘Cordyceps’, deu inicio na farinha e que Joel, seu irmão Tommy e sua filha Sarah, não teriam se contaminado por conta de não consumirem nada com farinha de trigo, porque o fungo começou em uma fabrica de farinha.

A partir do primeiro episódio, é apresentada a história de Joel Miller, interpretado pelo Pedro Pascal. Joel é um homem amargurado que vive em um profundo luto após a morte da sua filha Sarah, ele trabalha na zona de quarentena, e está atrás de seu irmão Tommy (Gabriel Luna), ele divide a vida com Tess (Anna Torv), uma contrabandista que compartilha as mesmas dores de Joel. Seus planos são atrapalhados após seu plano dar errado, se reencontrando com a lider dos vagalumes, Marlene (Merle Dandridge), que pede um favor e em troca, ganharia tudo o que precisava para começar a busca do seu irmão mais novo, só que esse favor, seria levar uma garota, chamada, Ellie (Bella Ramsey), para uma base dos vagalumes fora da área de quarentena. Assim que se inicia a jornada de Joel e Ellie, onde conhecemos a história da garota e o porque ela é tão importante para os vagalumes e  para humanidade.

Como dito, a história do Cargueiro e da Carga ou ao decorrer da história podemos trocar para, Pai e filha, tem ao todo nove episódios,

 

 

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