Geek & Feminist foi convidado pela Atômica para ver antes de todos o longa-metragem “Filhos do Ódio”, um drama biográfico, produzido pelo grande diretor e roteirista Spike Lee e dirigido por Barry Alexander Brown, que trabalhou com Spike, em outros filmes anteriormente como: Infiltrado da Klan e Faça a Coisa Certa.
Filhos do Ódio (Son of the South) é um filme de drama biográfico, uma adaptação do livro autobibliográfico “The Wrong Side Of Murder Creek”, escrito por Bob Zellner e Constance Curry, os dois primeiros brancos a participarem do Comitê de Coordenação de Estudantes Não-Violentos (SNCC) no período da segregação racial, com elenco composto por: Lucas Till ( Famoso por X-men), Lucy Hale (“Pretty Little Liars”) e Cedric The Entertainer (“Uma Turma do Barulho”), chegou dia 25 de Junho no Brasil nas principais plataformas digitais com a distribuição da Snyapse Distribution e será a resenha de hoje.
(divulgação)
Sinopse:
Filhos do Ódio conta a história do ativista branco Bob Zellner (Lucas Till) nos anos 60 no período de segregação racial no sul dos Estados Unidos. Bob um jovem branco do Alabama com a vida toda planejada e com um avô adepto a Ku Klux Klan, decide fazer uma pesquisa de campo para faculdade, e no meio disso está acontecendo a Freedom Ride, então Bob começa a questionar sobre a segregação racial e ser contra a mesma.
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Resenha:
Filme “Filhos do Ódio” com o título original “Son of the South” , foi produzido em 2020, tem a duração de 1h45min é do gênero drama biográfico, com a direção de Barry Alexander Brown e com a produção executiva assinada pelo grande Spike Lee.
Filme se passa em 1960 na época da segregação racial estava no auge nos Estados Unidos, onde os brancos ainda se julgavam como superiores aos pretos (não que tenha acabado nos dias de hoje), e isso acaba virando o tema central do filme, que passa o movimento Freendom Ride, que foi um movimento onde ativistas pretos viajaram por ônibus interestaduais para garantir que a população negra tivesse a liberdade de sentar em qualquer lugar do ônibus, porquê naquela época tudo era separado entre brancos e pretos, até o lugar de beber água.
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Então aí entra o principal Bob Zellner, um jovem branco do Alabama, com a vida praticamente toda planejada, até uma noiva (interpretada por Lucy Hale) e neto de um membro da Ku Klux Klan, por conta de um trabalho de campo da faculdade ele decide visitar uma igreja só para pretos e desde daí começa a se questionar sobre a perversidade da segregação racial nos Estados Unidos. No filme aborda o quando o sul do país é ainda mais racista, o que acontece até os dias de hoje.
Filme conta sobre o começo do ativista, se encontra com uma importante ativista que é a Rosa Park (Sharonne Lanier) ele ser contra todos os ensinamentos dele, a começar agregar na causa, tanto que ele foi considerado um membro fundador do Comité Coordenador Estudantil Não Violento, mais conhecido como SNCC, principal canal estudantil pelos direitos civis, que auxiliou nos movimentos contra a segregação racial, ele foi o primeiro branco ser secretario de campo.
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O filme é bem rapidinho, o roteiro é muito auto explicativo, dá para você entender bem e compreender o começo da história do ativista Bob Zellner que foi preso umas 17 vezes nos próximos 5 anos seguintes após a história contada nesse filme.
O diretor fez seu papel muito bem no filme, a direção não é algo fraca, acredito que faltou um gás ou a própria história não é tão boa assim, mas por todos os elementos, como caracterização, atuação, direção e produção se torna um filme mediano.
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Sendo um pouco crítica agora, tive a sensação de está vendo algo muito parecido com Green Book, é bom ver um branco ajudando a causa, mas seria bem melhor se o filme contasse a história sobre um ativista preto, no filme apresentou bastante personalidades de ativistas pretos que deveriam estar contando a história deles, não mais uma vez ver o white savior.
Essa foi a resenha de hoje, espero que gostem, se tiverem assistido e tem alguma opinião sobre adoraria ver nos comentários, se cuidem, use sempre máscara e álcool gel e tomem a vacina!