“Não importa o quão sozinho ou deslocado alguém se sinta: a magia está em todos os lugares. É só saber onde procurar”
Na quinta-feira (02) chegou nos cinemas brasileiros o live-action de um desenho que marcou a infância de muitas pessoas, Clifford, o Gigante Cão Vermelho, é uma promessa atual desse desenho que marcou época e uma enorme surpresa fofa com um pouco de ensinamento e lágrimas no final, como qualquer história sobre um cachorro.
(Imagem: Divulgação / Paramount)
Filme inspirado na franquia de livros do autor Norman Bridwell de quase meio século atrás, que foi transformado em desenho animado que passou na TV aberta e no canal Discovery Kids, é uma surpresa agradável, uma história sobre amor e suas diferenças, essa combinação que sempre dá certo com uma lição de moral no final.
O a trama com direção de Walt Becker, conta a história de um encontro, de uma garotinha chamada Emily Elizabeth Howard (Darby Camp) com um cachorro vermelho. Emily que mora com sua mãe Maggie (Sienna Guillory), em Nova York, que é constantemente excluída em sua escola e é vítima de bullying, fazendo Emily se sentir solitária e diferente. Então sua mãe tem que viajar a trabalho e deixa a jovem aos cuidados do seu tio irresponsável e criativo Casey (Jack Whitehall). Em um dia ao caminho da escola eles entram em uma tenda de animais especiais em busca de um lar, então a garotinha encontra seu cão vermelho Clifford, embora Casey não a deixe levar, o cão dá um jeito de aparecer na bolsa de Emily, e ela o ama tanto que do dia para noite o pequeno cão vermelho, cresce virando um grande cão vermelho de 3 metros, e assim dá início a uma grande aventura e uma linda amizade.
(Imagem: Divulgação / Paramount)
O longa busca alcançar o público infantil, mostrar o Clifford para a criançada atual, mas ao mesmo tempo passa um pouco de nostalgia para quem viu os desenhos antigos. Ele é o tipo de narrativa que já vimos muitas vezes, é uma das fórmulas que dá mais certo para esse tipo de público, não apresenta algo inovador, mas ao mesmo tempo ele é incrivelmente bom, ele entrega o que propõe, do início ao fim, um longa de aventura para a família inteira se divertir.
Bom, ele está com ótimas críticas, e aceitação de bilheteria lá fora, já foi até confirmado uma sequência para o filme, ele é um filme que ao mesmo tempo que ninguém pediu, está surpreendendo muito o público, mesmo sendo algo bem sessão da tarde ele está funcionando pra garotada, que os pais estão voltando a levar ao cinema com mais segurança.
(Imagem: Divulgação / Paramount)
O longa tem um ótimo tempo de filme, com 97 minutos de duração, os personagens já consegue te cativar, e as histórias de cada um são bem apresentadas, as atuações estão muito boas, elogios principalmente para o elenco mirim a Darby Camp e Izaac Wang, ambos que roubam a cena a todo momento do filme. Darby foi uma escolha perfeita como protagonista.
O roteiro de Jay Scherick e Blaise Hemingway, é simples e divertido, fazendo o filme ficar agradável, o único incômodo é que em algumas partes você fique emocionado, eles colocaram como ponto central do filme o relacionamento Clifford e Emily, e toda essa relação de amizade e amor, passa sem ser apelativa.
(Imagem: Divulgação / Paramount)
Clifford, o Gigante Cão Vermelho é o tipo de filme que te trás um conforto para o coração, consegue entreter a garotada (seu público alvo), ele trás uma mensagem muito boa, que é exaltar as pessoas diferentes, e que o diferente sempre vai ser o especial, que nunca podemos ficar apontando os dedos, tendo preconceito.
O live-action desse cão adorado e bastante carismático foi lançado na quinta-feira (02) nos cinemas e é uma ótima dica para quem está procurando um ‘Comfort movie’ ou para levar as crianças para assistir.