Resident Evil completou 25 anos esse mês!
E o que isso significa? Bom, para muitos, é a solidificação de uma franquia capaz de criar infinitos ramos. Como uma árvore dando frutos, desde 22 de março de 1996, a fantasia de horror entregou muitos, muitos deles. Séries, filmes, uma infinidade de jogos, personagens marcantes, corporações assombrosas, vilões inesquecíveis, e sustos. Muitos sustos.
Apenas para se dar uma ideia da conjuntura geral, o primeiro Resident, naquele tempo, vendeu 2.75 milhões de cópias— no mundo inteiro. Em 1996.
Contudo, seguindo o modelo da vida e seus percalços, alguns investimentos foram excelentes, outros, nem tanto. Mas é apenas a consequência de quando algo atinge uma base de fãs gigantesca e consegue invadir todos os tipos de mídia. Aponte uma mídia, e provavelmente Resident Evil já se aventurou por lá. E no fim, ou melhor, bem no começo, a Capcom acertou em sua obra, de maneiras que talvez sequer tenha previsto duas décadas atrás. A mesma época onde tiveram dificuldades para tentar mandar o jogo para fora com o nome BIOHAZARD, por direitos autorais causados por uma banda de Heavy Metal.
Filmes, séries em animação, futura adaptação live action da Netflix, e inúmeros jogos são apenas uma amostra do poder que Resident Evil consegue ter nas pessoas apaixonadas pela construção desse universo de horror. Os fãs provam isso tudo em números, pois ainda não foi citado o detalhe de que mais de 100 milhões de cópias vendidas (em jogos) foram feitas, parques de diversão temáticos se ergueram do chão, e o fato de que mesmo transformando a história em direções não agradáveis para os fãs mais hardcore, o filme de Hollywood é um tremendo Blockbuster repleto de sequências.
E pra que tanta admiração por um horror de sobrevivência? Porque ele nunca estagnou. Apesar de muitos reclamarem de algumas escapadas do estilo central do jogo, sua narrativa transformadora trouxe novos amantes. Novas gerações. E isso é algo que toda obra com anseio de sobrevivência deve aprender: a se inovar, ou buscar a nostalgia lembrando sempre que não vivemos mais no mesmo mundo de vinte anos atrás. De tal modo, pessoas apaixonadas por histórias de zumbis, sobrevivência, terror, sustos, e agora… Bruxas. Isso mesmo, bruxas! Bruxas são um atrativo do Episódio VIII.
Lady Dimitrescu chega a ser mais alta que o Nemesis. É uma mulher muito elegante e sangrenta, com 2.90m de altura.
(Imagem: Reddit; chart comparativo de altura entre personagens).
Vale lembrar que Resident Evil: Village, está chegando. E a promessa é uma vilã inesquecível e um embate árduo. Lembrando que Village vai ocorrer alguns anos após o sétimo pilar da franquia e já temos trailers circulando pela internet. Não vamos entrar em spoilers sobre personagens, porque caso não tenha aproveitado o número sete ainda, corre que dá tempo! E não se preocupem com exclusividade também: PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series e PC vão ganhar versões do jogo.
Mas agora, vamos retornar nessa linha do tempo. Uma linha cronológica nada curta que entregou personagens inesquecíveis: Chris Redfield, Claire Redfield, Leon S. Kennedy, Jill Valentine, Ada Wong. Mas isso só foi possível por conta do sucesso. Vejamos, nem todo videogame consegue lançar tudo isso:
- Resident Evil — Zero
- Resident Evil
- Resident Evil 2 — Revelations
- Resident Evil 2
- Resident Evil 3
- Resident Evil 4
- Resident Evil 5
- Resident Evil 6
- Resident Evil 7 — Biohazard.
- Resident Evil — Resistance
E o próximo: VII.I.AGE — Resident Evil.
Dentre vários deles, temos versões originais e versões remasterizadas. Críticas e elogios. Por exemplo, o Resident Evil 3 mais recente é criticado por seu tempo curto de gameplay. Enquanto o 2, ganhou diversos elogios e mantém uma campanha capaz de prender o jogador do começo ao fim. Ganhamos mais Chris Redfield, Jill Valentine, Claire Redfield, uma versão moderna do Nemesis, Leon S. Kennedy, Tyrant, e muito mais. E aos maiores amantes, queridos colecionadores, existem até livros sobre a construção do mundo: BIO HAZARD, A Verdadeira História por trás de BIO HAZARD; livro lançado pela Capcom.
Mas depois de tudo isso, o que faz Resident Evil um sucesso? Além de tanta história? Pesquisa. Pesquisa de horror, na verdade. Eles usaram o Stanley Hotel (O Iluminado) para renderizações, e também buscaram casas com fama de mal assombradas pela Europa. Obviamente nem tudo é perfeito, e no Resident Evil 1 existem várias falas que provocam o riso até hoje.
Quer mais curiosidades? Claire e Chris Redfield são fãs da banda Queen, eles usam jaquetas como easter eggs.
E novidades boas? Vamos lá: Resident Evil: No Escuro Absoluto, será uma série CGI lançada pela Netflix. Ele já tem trailer e tudo, assim como a participação de Hiroyuki Kobayashi na minissérie. E ainda tem mais!
“Resident Evil: Bem Vindo a Raccoon City” é um novo anúncio da saga. Vai ser estrelado por Kaya Scodelario e Robbie Amell. Ambos serão Claire e Chris Redfield. Esse anúncio foi feito pela Sony Pictures e até agora não temos cancelamento e o filme estava previsto para 2021. Esperamos que a repercussão seja boa, ao contrário de muitos que chegam a odiar a figura de Alice (Milla Jovovich) nos seis filmes que estrelou para uma versão de Paul W.S. Anderson sobre a história— porém, por mais reclamações existentes, os filmes passaram da marca de 1 bilhão de dólares em lucro.
Mas o aniversário de 25 anos não para por aí. A Netflix deve produzir uma série live-action sobre as filhas Wesker (Jade e Billie). Juntas, elas vão descobrir os segredos por trás da Umbrella Corporation. A Constantin Film está por trás da Netflix na produção da série baseada na família Wesker.
Só falta agora celebrar o sucesso de Resident Evil, em seus melhores e piores momentos. Apenas uma coisa é garantida: essa fantasia de horror está bem longe de encontrar seu final. E a fórmula para isso, talvez esteja na inovação midiática, e nos personagens carismáticos, que ficam em sua memória e estão sempre nas listas de melhores personagens nas mais variadas listas de jogos.