Baseado em fatos históricos, No Limite Do Mundo conta com maestria a história do explorador Sir James Brooke, nascido em 29 de abril de 1803, foi um soldado britânico na época da Rainha Vitoria, e foi um explorador notável, desprendendo das navegações britânicas.
“Não importa para onde fuja, você nunca escapa de si mesmo.”
A longa inicia com o claro objetivo de mostrar como Sir James Brooke (Jonathan Rhys Meyers) virou o Rajá Branco de Sarawak, mostrando a sua amizade com o jovem príncipe, que o ama como um irmão.
Com a cultura indígena clara na trama, a maior parte se passa nas florestas, com rituais e choques de cultura da parte inglesa e deixando o racismo evidente. Ao se apaixonar e sentir-se completo na terra, James Brooke sente que finalmente faz parte de um lugar, que é deixado claro na sua própria narração durante o filme que nunca sentiu isso na própria Inglaterra. Ele vive momentos de paz a conflito cultural, ao tentar entender a lei e justiça do povo e a inveja de um dos príncipes mulçumanos, ataques piratas e desejo da coroa britânica de tornar Sarawak sua colônia.
Com belas sequência sobre a natureza e conexão espiritual ao pertencer e ter uma terra chamada de lar, o ponto alto do filme é sobre o amor de um homem por uma terra e um povo que não é seu.
Com grandes nomes no elenco como Jonathan Rhys, Dominic Monaghan e Ralph Ineson, o diretor conseguiu fazer um filme histórico com um ótimo romance, respeito a cultura alheia e grande profundidade emocional ao personagem, fazendo jus a grande pessoa que o explorador James Brooke foi.